sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fatores de risco para o paciente cirúrgico

Avaliação do risco cirúrgico:
 - verificar o estado clinico
 - definir o risco cirúrgico
 - tomar decisões que beneficiam o doente - manuseio pré-operatório

Fatores de risco:
 - fatores relativos ao doente
 - fatores relativos ao procedimento a ser realizado

Avaliação pré-operatória:
- Identificação do fator de risco
  - anamnese e exame físico:
     - melhor forma - "blindagem da doença"
     - aparelho cardiovascular - prioridade
     - pacotes de exames padronizados:
           - má identificação
           - gastos desnecessários
           - risco potencial
           - risco médico legal
     - exames laboratórias:
           - exame útil garante condição pré-operatória e satisfatória
           - exame pré-operatório anormal em assintomáticos é de baixo valor preditivo
     - exames pré-operatório útil:
           - deve indicar grande risco de morbidade que pode ser reduzido pelo tratamento pré-operatório
           - as alterações não são detectáveis pelo exame clinico
           - patologia investigada tem prevalência populacional
           - boa sensibilidade e especificidade proporcionando bom custo beneficio

paciente assintomático: ASA I < 40 anos - sem beneficio
                                    ASAI > 40 anos - beneficio duvidoso

RX tórax: paciente > 75 anos, sintomático, fatores de risco para DPOC
alterações significativas: desvios traqueais, compressões, massas mediastinas, edema pulmonar, pneumonias, atelectasia, fraturas, dextrocardia, cardiomegalia.

ECG: homens > 40 anos e mulheres > 50 anos para procedimentos de médio e grande porte e repetir se realizado há mais de 2 meses.

Hemograma: paciente assintomático, > 65 anos

Fatores que podem influenciar no resultado da cirurgia:
- relacionados ao paciente: idade, estado geral, obesidade, tabagismo, doenças associadas ( hipertensão, doença coronariana, arritmias, insuficiência cardíaca, DPOC, diabetes, insuficiência renal, coagulopatias)

- relacionadas a cirurgia: experiência do grupo cirúrgico, emergência, perda intestinal, clampeamento e desclampeamento dos vasos maiores, hipotensão transoperatória, hipertensão pós-operatória.  

- relacionados a instituição: a comunidade (hospital), facilidade de exames mais especializados, experiência do grupo de apoio pré e pós-operatório.


Fatores de risco:

Idade: tendência a aumento de risco cirúrgico após 70 anos e aumento da morbidade.
Atividade física: risco quando existe incapacidade de aumentar a FC até 99 bpm e incapacidade de tolerar o exercício.
Obesidade: doença crônica associada ao diabetes, disfunção cardíaca e pulmonar, maior incidência de trombose venosa, infecções cirúrgicas, hernia incisional, dificuldades técnicas intra-operatórias. Índice de infecção para camadas de gordura > 3,5 cm é de 20% e < 3,0 cm é de 6,8%
Tabagismo: risco para complicações pulmonares e circulatórias e aumento de infecção no sítio cirúrgico. os mecanismos de resposta imune, produção de colágeno e fluxo coronários ficam diminuídos e aumenta a hipóxia tecidual. 
Álcool: com consumo de 60 g/dia há risco de miocardiopatia e a resposta imune , plaquetas e fibrinogênio estão diminuídos.
Estado nutricional: perda ponderal de 15% no período < 6 meses e hipoalbuminemia. 
Hipertensão: baixo risco: PA menor/igual a 160x110 mmHg não controlada, sem lesão de órgão alvo. ausência de controle ideal. Maior risco: PA maior/igual a 180x110 mmHg, com controle a curto prazo, envolvimento de órgão alvo.
 - Fatores menores: hipertensão não controlada, história familiar de coronariopatia, hipercolesterolemia, fumo, alterações no ECG, doença vascular periférica, IAM > 3 meses, assintomáticos e sem tratamento.
 - Fatores intermediários: angina classe I ou II, ICC prévia ou compensada, idade > 70 anos, diabetes, arritmias ventriculares, história de isquemia peri-operatória, pós-IAM assintomático com máxima terapia, stant ou angioplastia coronária > 6 semanas e < 3 meses, IAM > 6 semanas ou < 3 meses.
 - Fatores maiores: isquemia clinica ou arritmia maligna, ICC prévia, isquemia residual pós IAM, angina classe II ou IV, stente ou angioplastia coronária < 6 semanas, IAM < 6 semanas.
Pulmonar: presença prévia de pneumopatia, sintomas respiratórios, tempo de cirurgia superior a 3h e 30 min, idade > 50 anos, doença clinica associada, fumo. Complicação pulmonar pós-operatória: atelectasia com associação de alterações gasométricas, broncoespasmo que necessita de uso de broncodilatadores, IRA, ventilação mecânica prolongada, intubação orotraqueal prolongada, infecção traqueobrônquica com radiograma de tórax normal e pneumonia.   
Diabetes: risco de coronariopatia. Neuropatia dificulta a resposta vasodilatadora coronariana aos estímulos simpáticos, risco de isquemia silenciosa, maior rigor na avaliação pré-operatória.
Tromboembolismo: repouso prolongado no leito, imobilização de MMII, insuficiência venosa periférica, ICC, IAM, AVC, policitemia, trauma, cirurgia ortopédica e vascular, cirurgia prolongada, câncer, doença inflamatória crônica, síndrome nefrótica, infecções graves, diabetes, puerpério, estados de trombofilia.

Tipos de procedimentos cirúrgicos:
- Procedimento minimamente invasivo: baixo potencial para causar alterações da fisiologia normal, raramente relacionadas com morbidade ligada ao procedimento anestésico, raramente requer hemotransfusões, monitorização invasiva ou CTI no pós-operatório.
- Procedimentos moderadamente invasivos: moderado potencial para alterar a fisiologia normal, pode requerer hemotransfusão, monitorização invasiva ou CTI no pós-operatório.
- Procedimento altamente invasivo: tipicamente produz alterações da fisiologia normal, quase sempre requer hemotransfusão, monitorização invasiva, CTI no pós-operatório.

Nível de gravidade cirúrgica: 
- Alto: cirurgia de urgência, idosos, prolongadas, cranianas, aneurisma aórtico, torácico o abdominal, grandes articulações, vascular de grandes vasos.
- Médio: próstata convencional, cabeça e pescoço, ortopédicas, colecistectomia, histerectomia, lipoaspiração, endarterectomia de carótida, intra-torácica e abdominais.
- Baixo: biópsias de forma geral, hernioplastia, procedimentos endoscópicos e facectomia.

Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico:
- Relacionados ao paciente: estado clinico ( doenças agudas ou crônicas descompensadas, infecção de sítio distante), tempo de internação pré-operatória ( por desorganização da unidade hospitalar ou quadro clinico do paciente), estado nutricional ( desnutrição ou obesidade), imunodepressão e uso de corticoides (menos inóculo e retardamento do processo de cicatrização).
- Relacionados ao procedimento cirúrgico: duração ( maior exposição ao ambiente externo, maior complexidade, pior estado clinico, menor experiência da equipe, desorganização da sala), potencial de contaminação ( limpa, potencialmente contaminada, contaminada, infectada).

2 comentários:

  1. A SÍNDROME NEFRÓTICA é uma doença renal grave que não pode ser curada por drogas ou injeções, mas a melhor maneira de se livrar da síndrome nefrótica é tomar um medicamento fitoterápico natural para ela.
    Fui diagnosticado com síndrome nefrótica por 15 anos e tentei diferentes medicamentos ou tratamentos com drogas, mas todos sem sucesso. Uma amiga preciosa me contou sobre o centro de ervas Dr. James, a casa do bem-estar. Ela me deu seu endereço de e-mail, entrei em contato com ele rapidamente para que ele me garantisse que seu remédio fitoterápico curará minha síndrome nefrótica. e eu estarei curado para sempre eu disse Ok. Eu perguntei a ele sobre o processo de cura, ele me pediu para pagar as taxas que eu fiz e em 5 dias úteis ele me mandou o fitoterápico então ele me instruiu sobre como beber de manhã e à noite durante duas semanas para ficar curado. Eu contei a Gomez meu amigo sobre o remédio fitoterápico, então ele me deu ir em frente para bebê-lo. Então, depois de beber por duas semanas, fiquei curado da síndrome nefrótica. Estou muito grato e prometi que recomendaria qualquer pessoa com síndrome nefrótica ao Dr. James e é isso que estou fazendo. A medicina mista de ervas do Dr. James me fez acreditar que há esperança para as pessoas que sofrem de doença de Parkinson, esquizofrenia, câncer, escoliose, câncer de bexiga, câncer colorretal, câncer de mama, câncer de rim, leucemia, câncer de pulmão, câncer de pele, câncer de útero, Câncer de próstata, fibromialgia, a
    Síndrome Fibrodisplasia, Epilepsia Doença de Dupuytren, Diabetes, Doença celíaca, Angiopatia, Ataxia, Artrite, Esclerose Lateral Amiotrófica, Doença de Alzheimer, Carcinoma adrenocortical.Asthma, Doenças alérgicas.Hiv_ Aids, Herpes, Doença inflamatória intestinal, Copd. Seu remédio é fácil de beber, sem efeitos colaterais, ele também me aconselhou a aumentar minha ingestão de vegetais frescos e de fibras, o que ajuda a manter meus hábitos intestinais regulares.e evitar a ingestão de alimentos com alto teor de potássio e magnésio
    Aqui estão as informações de contato dele ... [Email ... drjamesherbalmix@gmail.com

    ResponderExcluir
  2. Harrah's Cherokee Casino - Mapyro
    Get directions, reviews 하남 출장샵 and information for Harrah's Cherokee 경상북도 출장샵 Casino in 서울특별 출장마사지 Cherokee, NC. 4-star 경산 출장안마 resort. Harrah's Cherokee 원주 출장마사지 Casino

    ResponderExcluir